sexta-feira, 2 de outubro de 2020

COMUNISTAS, UNI-VOS * OCRP

COMUNISTAS, UNI-VOS!


 


Precisamos de uma nova concepção de esquerda. Melhor, precisamos desmistificar o que venha a ser esquerda nesse espectro de partidos burgueses que dão sustentação ao sistema capitalista, e, no entanto, se fazem passar por esquerda. Para tanto, contam com o beneplácito da imprensa “dita cuja”, que recebe muito bem para isso, ou seja, manter desinformada aquela camada de mentes massificadas necessária para o uso oportuno em benefício da dominação.

 

Essa esquerda vem contando ao longo da história, desde que Marx e Engels publicaram o Manifesto comunista, com a vaga idéia de que pelo fato de se denominar como tal, é o suficiente para desfrutar da credibilidade necessária na hora de manipular os oprimidos.

 

Lá no Manifesto Comunista está escrito que os comunistas participarão das eleições burguesas. Até aí... Mas esquerda é sinônimo de comunista? Claro que não. Para resolver isso, propagaram a palavra socialista. E em nome de uma denominação vaga, todo oportunismo tem castigado os oprimidos, os trabalhadores e demais camadas da sociedade capitalista. 

 

A pilantragem reside aí. Todo oportunista se faz passar por socialista. Se formos puxar pela história, vamos gastar muito fosfato para passarmos isso a limpo. Mas vamos limpar o campo. Basta diferenciarmos socialismo de comunismo. E o que é SOCIALISMO?

Bom, vamos historiar a nossa resposta, senão vão nos acusar de reducionismo. Vejamos a primeira revolução feita no mundo sob a marca do comunismo: A REVOLUÇÃO RUSSA. Ela foi comunista ou socialista? A bem da verdade, nem uma coisa nem a outra. Porque a simples tentativa de democratização das relações de poder após a tomada do aparato estatal em 1917, foi totalmente travada pela direção do POSDR – Partido Operário Social Democrata Russo, com a intervenção nos Conselhos Operários e Populares, os SOVIETS, decidindo quem poderia ou não fazer parte dos seus quadros. Esse foi o primeiro e primordial problema ocorrido na tenra revolução. O segundo foi quanto à gestão administrativa. Os SOVIETS não mandaram em nada. Todas as decisões saiam da cúpula montada pelo partido para cuidar disso. Esse foi o terreno fértil do qual saiu a NEP – Nova Política Econômica,

que deu rumos capitalistas à economia soviética, acusada em larga escala pela mídia burguesa de burocrática e estatal. E essa foi a grande contribuição do “estado soviético” para a caracterização do seu modus operandi como CAPITALISMO DE ESTADO.

 

A segunda experiência foi a China. Alguém tem dúvida de que é o mesmo modelo? Eu não tenho, até porque Mao foi beber na mão de Stálin.

 

A terceira experiência foi Cuba. Esta, desde a “crise dos mísseis”, ainda depende da ajuda externa. Não desenvolveu nada próprio. Sequer no campo militar e ainda agora não passa de uma feira de produtos de quinta vindos da China, que substituiu a URSS, em aliança com a Rússia.

 

Quer mais exemplos? Eu acho que basta. Em nenhum desses países, o povo decide coisa alguma, até porque o “cerco do imperialismo” funciona como espantalho para justificar a presença e repressão do “estado” a tudo que se imagina.

 

E aí, será que podemos perguntar: é socialismo ou comunismo? Nem uma coisa nem outra. Simplesmente capitalismo. 

 

No entanto, uma certa “esquerda” propaga uma carreta de valores sobre esses países. O poderio militar russo, o avanço tecnológico chinês, a saúde e a educação cubanas, justificam suas posturas pseudo-esquerdistas. Só que nada disso sustenta suas políticas de conciliação de classes nos países massacrados pelo imperialismo. Ser social-democrata lá na Europa, com os altos padrões de vida sustentados às custas das colônias, é fácil. Dizer-se socialista lá na França nas rodas intelectuais do quartier latim, é lindo. Dizer-se de esquerda por ser persona non grata nos EUA, dá voto. Mas tudo isso não vai além de um “aval” nas altas camadas gestoras do capital para ser nomeado gerente setorial das multinacionais em algum continente cheio de cobiças. A América Latina que o diga. Todos os dirigentes de esquerda dessa região são abonados por algum “Tio” europeu ou norte-americano.

 

Então? O que é socialismo? O que é comunismo? Para responder a isso, podemos ir aos livros, inclusive os manuais. Porque nem um nem o outro existiram até agora entre os viventes. O que chamam de socialismo, não passa de política de compensação, ou seja, o estado reduz a carga de impostos contanto que o empresariado invista em melhores condições de vida para a sociedade. Ora veja, ninguém precisa de Marx para resolver isso. Basta um Keynes. Políticas sociais sustentadas com os impostos arrecadados do setor privado só geram mais riqueza para o setor privado. E não vai além de um círculo vicioso. Ninguém precisa ser socialista nem comunista por causa disso. Qualquer populista de direita faz isso muito bem...e ainda chama patrão de companheiro.

 

Ao longo de toda a história política ocidental existem centenas de entidades, denominadas atualmente como ONGs, que são disfarces de partidos políticos, em sua maioria de direita. Mas a social-democracia não fica para trás. Sempre que um partido social-democrata chega ao governo, terceiriza um conjunto de serviços para suas entidades a fim de fazer caixa. Aí entram seus apaniguados, todos credenciados como “socialistas”, ou de “esquerda”. Há inclusive uns tipos que se empinam todos em posição de sentido com a mãozinha direita sobre o lado esquerdo do peito para cantar a Internacional e arrotam: “Sou comunista!”

 

Mas, e aí? Já podemos diferenciar quem é ESQUERDA de quem é COMUNISTA?

Vamos lá. Primeiro, o que conhecemos como ESQUERDA tem até folclore, e originado lá na França. E aconteceu porque no período da França revolucionária, os monarquistas e seus asseclas sentaram-se do lado direito do parlamento, arrastando consigo todos os estratos elitistas. Do outro lado, sentaram-se os restantes. Esses, reuniam diversos segmentos sócio-econômicos, tais como burgueses descontentes com os impostos, urbanos e rurais, pequenos ofícios e as camadas operárias. Ou seja, a ralé. Só que dentre ela tinha uma parte revolucionária, gente organizada e dirigida politicamente, pelo menos para aquele contexto: eram os Jacobinos. E assim, aquele lado em que se sentavam, ficou conhecido como uma posição política. Por isso, hoje, um bando de calça frouxa, fundilhos surrados, mãos-leves de todo tipo, se diz ESQUERDA, e até se ilustra com a palavra SOCIALISTA.

 

Quem não presenciou ainda um burguês gordo, corrupto e “flatolento”, gritando vivas ao socialismo? No Brasil, temos até o termo “socialaite” para se referir às burguesas mais boêmias. Mas e o que isso tudo chamado de ESQUERDA, SOCIALISMO tem a ver com ideologia? O socialismo seria uma caracterização ideológica? Será que as experiências denominadas socialistas são caracterizações ideológicas?

Vejamos: existem duas ideologias historicamente comprovadas, a capitalista e a comunista. Ambas se opõem em tudo que diz respeito à propriedade privada capitalista. Enquanto a ideologia capitalista defende a apropriação unilateral dos frutos do trabalha coletivo, a ideologia comunista propõe a distribuição desse resultado equitativamente. Daí resulta a grande questão, aonde entra o socialismo? Qual sua posição sobre a propriedade privada capitalista? Sabemos que o conceito comunista de revolução implica na expropriação da propriedade privada capitalista, e nas experiências “socialistas” conhecidas até agora tem havido, no máximo, somente uma troca de patrões. Então, qual é a essência de tais caracterizações?

 

E A ESQUERDA...

E em relação à esquerda nem vale a pena discutir, uma vez que a mesma se caracteriza, apenas, por fazer oposição dentro da ordem. A esquerda não existe fora da ordem burguesa, até porque isso não lhe interessa, senão ela deixaria de ser uma esquerda do sistema, dócil, adestrada, parlamentar, eleitoreira, e passaria a ser um instrumento de ruptura com o sistema capitalista, o que a transformaria numa força revolucionária a serviço do comunismo. Por isso, ninguém vai encontrar os ditos partidos de esquerda combatendo no campo da revolução proletária. Por isso, ser de esquerda virou moda, moda dos oportunistas, ludibriadores da massa explorada e oprimida, para arrumar mandatos às custas dela e nunca mais baterem cartão de ponto, nunca mais comerem marmita requentada ou viajarem de trem ou ônibus lotados, muito menos suarem suas camisas importadas às custas da peãozada. Dentre esses tipos há os que se dizem socialistas, diferenciando-se dos simplesmente de esquerda só para justificarem seus diplomas lá das universidades públicas bancadas com o suor do povo.

 

MAS DIZER-SE COMUNISTA...

Comunista, é coisa séria. É opor-se ao capitalismo, à propriedade privada capitalista, ao roubo da força de trabalho do operário, ao lucro fruto do roubo, enfim, opor-se à exploração do trabalho alheio.

domingo, 19 de julho de 2020

Ser Revolucionário * Chê Guevara/AR

Quem foi o revolucionário Chê Guerava?

LEIA TMBÉM

https://pt.calameo.com/read/001893073b1d9f289cd51

Matava gays, negros e fuzilava inocentes? Não! E eu posso provar 


Antes de tudo, Ernesto Guevara, ou melhor "Che" Guevara, foi um revolucionário marxista, médico, autor, guerrilheiro, diplomata e teórico militar argentino. Uma figura importante da Revolução Cubana


Começamos com a mais clássica das clássicas; Guevara matou gays?

NÃO! Não existe absolutamente nenhuma evidência histórica de que isso seja verdade, Cuba realmente perseguiu LGBTs em suas primeiras décadas, mas isso era reflexo do conservadorismo da época, e aliás, Che Guerava não estava em Cuba nessa época.

Joo Le Anderson que escreveu a biografia de 

Guerava: 

""...Eu recebo perguntas também sobre sua homofobia e racismo, e acho que nenhum dos dois foi válido ou relevante na vida dele. O que ele achava de casamento homoafetivo? Provavelmente nada. Homossexualidade era crime em todos os países do mundo em 1960. Eu não sei a visão dele sobre homossexualidade, mas eu sei que existiam algumas pessoas que eram homossexuais viviam ao redor dele, mas ele não perseguiu nenhuma [...]"


Che era RACISTA???? outra clássica também

E a resposta é: quando? Che Guerava realmente foi racista até seus 24 anos de idade, porém se tornou um anti-racista ferrenho, denunciou racismo nos EUA e foi lutar no Congo em uma revolução. E fez um discurso anti-racista na ONU 


E para finalizar, Che fuzilava inocentes? E a resposta é: depende doq vc considera inocente... 

Che realmente fuzilou algumas pessoas, como desertores, traidores, torturadores, estupradores e assassinos de camponeses. Que hoje em dia é o famoso "bandido bom é bandido morto" da direita. Ai vai da sua concepção achar se isso é ser inocente ou não


Anderson também fala sobre isso: 

"Ainda não encontrei uma única fonte credível apontando para qualquer caso em que Che tenha executado "um inocente". As pessoas executadas por ele ou sob suas ordens foram condenadas pelos crimes usuais puníveis com a morte em tempos de guerra ou em suas consequências: deserção.. traição ou crimes como estupro, tortura ou assassinato. Devo acrescentar que minha pesquisa durou cinco anos e incluiu cubanos anti-castristas entre a comunidade exilada cubano-americana em Miami e em outros lugares."


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domingo, 21 de junho de 2020

eu















































quinta-feira, 18 de junho de 2020

Para Que Serve Uma Organização Revolucionária * OCRP/BR

Para que serve uma 
ORGANIZAÇÃO REVOLUCIONÁRIA

COMPANHEIR@S, 
VIVEMOS UM MOMENTO GRAVÍSSIMO EM NOSSAS VIDAS. 

Neste instante, nenhum de nós temos a menor certeza de que amanhã estaremos juntos. Claro que nossas vidas sempre estiveram ameaçadas. Ora pela violência urbana, ora pela fome, ora pela saúde, mas jamais contamos estar à beira da morte por uma bactéria criada nos laboratórios militares das grandes potências mundiais. O "covid-19/corona" é isso.

Como se isso tudo não bastasse, nosso país está sob o jugo de várias delas - as grandes potências mundiais - que têm tido sucesso total em suas ações: 1 - o golpe civil-parlamentar de 2016; 2 - a imensa onda de privatizações desde então; 3 - a eleição de 2018 devidamente fraudada para nos impor um "judas" serviçal; 4 - destruição total de toda a seguridade social conquistada nas últimas décadas, desde a jornada de trabalho de 8 horas passando pela carteira assinada e chegando em nossas aposentadorias, com desmonte da saúde, educação, segurança pública, direitos das crianças e dos idosos, e autorização para policiais corruptos comprometidos com o crime organizado entrarem nas comunidades pobres - não somente favelas - matando a bel-prazer.

Diante de tanta calamidade, a corrupção do "bozonarismo" aliada ao ataque do "coronaTrump" está dizimando nosso povo a ponto de não haver caixão para tantos mortos e todos os dias assistimos - boquiabertos - ao "boçalnero" passear capital a fora passando a mão no nariz  e cumprimentando "boçalvítimas". Todo dia vemos com nossos olhos humildes os "boçalmínions" exaltarem o "bozossauro" pelo "auxílio emergencial" de 600 a 1200,00 aos famintos e trilhões para salvar os banqueiros...e não dizemos nada. 

Até quando?

Precisamos construir saídas. Sabemos de longas datas que os nossos sindicatos estão no bolso dos patrões; que os partidos ditos populares-democráticos-socialistas estão dormindo em berço esplêndido, mal tomando conhecimento da tragédia cá fora; que nossas igrejas recebem verbas de quaisquer origens e ainda abençoam certos "doadores..."; então só nos resta nos unirmos.

É para isso que estamos aqui.

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

Congresso Operário Brasileiro - OCRP

*CONGRĘ$$Ø ØPERÅR!O BRA$!LE!RO*
1 - Apresentaçao:

Irmaos, sabemos o quanto esta dificil implementar alguma discussao. Isso revela o grau de alienaçao que impera nos grupos.  Mas nao podemos perder de vista a perspectiva revolucionaria marxista: organizar. Outro aspecto em que precisamos pensar é o plano internacional. Assim como o Brasil, nosso continente e o oriente medio estao no mesmo pantano: a dinamica neoliberal. Podem cair mil bozzos, dez mil trumps, que nossas mobilizaçoes no chile e greves gerais na colombia sucumbirao ao massacre da midia. Se nao entendermos o papel do 'comando unico' exercido pela ideologia neoliberal serao falhos nossos esforços. Por isso insisto: PRECISAMOS CONVERSAR.

2 - MANIFESTO

*Congresso Operario Brasileiro*

*MANIFESTO*

*Carta aos trabalhadores, aos oprimidos pela exploraçao capitalista, aos ativista sociais em geral e a todos que desejam construir um mundo livre de opressores e oprimidos.*

   Nós precisamos criar um movimento de luta em defesa dos pobres, dos trabalhadores, das mulheres, dos jovens, dos idosos e de todos que sofrem os efeitos da exploraçao capitalista no Brasil.
   Essa é uma necessidade sentida por todos que vêm no seu cotidiano o sofrimento por que passam os mais indefesos sofrendo todo tipo de violencia gerada por esse sistema em que vivemos: matança generalizada de pobres, moradores de rua e favelados; perseguiçao aos trabalhadores em seus locais de trabalho por denunciarem as injustiças; ofensas, agressoes e mortes de mulheres  a todo instante em nosso pais estimuladas por esse governo fascista que se instalou a partir do *GOLPE TEMER 2016*; extermínio de jovens através dos vicios, do crime e da matança indiscriminada, sobretudo negros; dizimaçao de idosos via precarizaçao dos serviços de saude com extinçao de fornecimento de remédios - farmacia popular etc - e extorçao dos aposentados. Paralelo a tudo isso, todas as categorias profissionais estao ha anos com seus salarios congelados e/ou achatados pela inflaçao e as perdas salariais.

   Para enfrentar essa situaçao, urge nos organizarmos. Porém, precisamos considerar, num primeiro momento,  toda a rede de entidades sociais em torno de nós, tais como igrejas, associações filantrópicas, sindicatos, partidos politicos etc. Isso porque precisamos ajudar às pessoas resolverem suas carencias. E, num segundo momento, nos colocar à disposiçao de todas as camadas sociais na busca e recuperaçao de seus direitos de cidadania e sobrevivência. Tal é o caso de grande parte da classe trabalhadora em suas campanhas salariais. Como temos notado, a atuaçao das OSCs - Organizações da Sociedade Civil - inclusive sindicatos e partidos, sempre deixaram a desejar. Isso deixa patente o espaço para nossa atuaçao. Nao precisamos criar 'novos partidos nem sindicatos',  ate porque a consciencia social esta vacinada contra isso. Basta que nosso trabalho seja objetivo, resolvendo as demandas em questao.
  
 Sobre isso, "demandas sociais em questao", temos um sem número de exemplos: MST, MTST, Vestibulares Populares, Movimentos de Alfabetizaçao de Adultos etc, todos instrumentos devidamente disponiveis a qualquer movimento social que se apresente no contexto.
  
 Além disso, nao precisamos nos preocupar em combater a demagogia dos partidos, sindicatos, igrejas etc. Afinal, se tentarem nos boicotar, basta fazermos com que as pessoas vejam. Todas as praticas assistenciais dos politicos profissionsis sao muito conhecidas popularmente e com o desgaste das corrupções  da direita e da dita esquerda, quem quer fazer transformaçao de verdade nao pode deixar pedra sobre pedra: nosso papel fundamental será apontar o inimigo.
   Nao precisamos tambem de grandes estruturas. Basta que formemos um pequeno nucleo de pessoas dispostas e capacitadas.  A partir dai, vamos fomentar o surgimento de outros nucleos, sempre dirigidos por nós com o devido cuidado quanto a infiltraçao e desvirtuamento de metas.  Nesse sentido, cada um de nós é um nucleo.

*CONGRESSO OPERARIO BRASILEIRO CONSTRUINDO A AUTO-DEFESA DOS TRABALHADORES* 
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